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São Rafael luta por uma Central de Parto Normal

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Toda a estrutura da atual maternidade, que já é bastante elogiada, será reformada e repaginada para atender a essa nova demanda

Gilberto, o diretor-técnico Paulo Boçois, Yasmin, Sirlei Gomes e Melissa Feltrin

O Hospital São Rafael de Rolândia atualmente atende uma grande demanda de partos de 11 municípios da região. São cerca de 80 atendimentos por mês por uma maternidade que possui 10 leitos. Mas a intenção da instituição é otimizar esse serviço e aumentar o número de leitos para 14. Mas como? A diretoria do São Rafael começou a se mexer para implantar uma Central de Parto Normal (CPN) no local da maternidade.


O projeto é vinculado à Rede Cegonha, estabelecida pela Portaria nº 11, de 7 de janeiro de 2015. O gerente do hospital, Gilberto Berg, explicou em mais detalhes como o projeto será desenvolvido. “Com a mudança, nós vamos habilitar três salas para serem PPP, que são as salas próprias para poder realizar desde a internação, até ao trabalho de parto, o parto em si e o pós-parto. A gestante fica na sala o tempo todo”, explica Gilberto Berg.


O gerente ainda ressalta que para realizar a proposta não será feita apenas uma reforma de três salas, mas será preciso mudar totalmente a estrutura da maternidade. “Hoje estamos com 10 leitos e eles estão dentro de uma estrutura única, para a mudança, nós vamos dividir esse espaço que vão ser duas grandes enfermarias, com 11 quartos e depois eu tenho mais três quartos auxiliares de PPP. Um deles, inclusive, será com banheira centralizada no meio do quarto para o trabalho de parto na água, o que já ocorre hoje aqui no São Rafael”, ressaltou.


Dos cerca de 80 partos realizados atualmente no HSR, 10 são realizados na água, mas mesmo que a mãe não faça o parto neste tipo de ambiente, quase todas acabam passando pela banheira. Para quem não sabe, este parto consiste no nascimento do bebê com a mãe imersa em água. A gestante é colocada numa banheira repleta de água morna (a temperatura deve ser mantida entre 36 e 38°C para manter o conforto materno e evitar desidratação ou superaquecimento). “Além disso, o bebê é totalmente acolhido no colo da mãe a partir do momento que ele nasce”, reforça Gilberto.


Para que esse tipo de parto de fato ocorra, Berg explica que o principal requisito é que a gestante queira participar desse processo. “O parto humanizado é o respeito à maneira com que a mãe quer ganhar o bebê, ou seja, eu não induzo isso, eu ofereço para ela que nós temos uma banheira, e pergunto se ela quer ir. A maioria delas aceitam, pois é algo muito confortável, pois a banheira é de hidromassagem e é aquecida”, conta.


Segundo Berg, para fazer a melhoria estrutural, o gasto será inicialmente de aproximadamente 130 mil reais. “Esse valor seria para o início da estrutura, pois haverá outros equipamentos que a gente vai precisar adquirir para melhorar consideravelmente o atendimento em nossa maternidade”, reforça o gerente.


O processo para conseguir que essa melhoria se torne de fato uma realidade já começou há um mês, conforme apontado pelo gerente. “Para que isso se tornar real, nós precisamos de um projeto, e esse projeto já existe, já temos uma planta e já avaliamos toda a estrutura do local para ver o que é possível fazer e estamos realizando toda a avaliação técnica”, pontua. O gerente também já reuniu com alguns empresários da cidade para mostrar as mudanças pretendidas e a implantação da CPN.

Contato para doações
O gerente afirma que agora mais do que nunca a ajuda da comunidade será essencial para a criação da CPN. Além da campanha que já existe de contribuição ao HSR, é possível fazer uma doação específica também para a maternidade. Para saber como doar, as pessoas interessadas podem entrar em contato pelo telefone (43) 3311-3060 ou pelo celular (43) 9.9194-1674 para falar diretamente com a colaboradora Sirlei Gomes.

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